sábado, 2 de julho de 2011

A maldição da Ana Maltrapilho

Ana era uma mulher simples ma louca, diziam que ela tinha alucinaçoes..
então entre os anos 20 e 35 ela foi presa em um sanatório de loucos,
mas em uma Bela manha No Rio de Janeiro, no ospicio ela acordou cedo, e por um descuido dos funcionários ela fugiu e se jogou da janela do ospicio, do sétimo andar..
Ela morreu, e relatos na cidade de Ribeirão Preto, mostram que a alma dela vaga pelo bairro Jardim Paulista, atormentando geralmente pobres crianças.
A seguir a foto dela:

Como na época nao havia fotografia, recriaram a sua face em forma de desenho sibernetico.
Essa era ela, como descriçoes de conhecidos!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Um singelo sentimento


Tristeza é encontrar na infelicidade um modo de viver.  Meu corpo estremece. Meu rosto perde o encanto. Em alguns momentos parece que irei falecer.
A vontade de reagir e levantar a cabeça não é tão fácil quanto parece.
Eu sei como é isso tudo. Apesar da pouca idade, já passei por muitas vezes. Não propositalmente, e sim por uma junção de fatores que me trouxeram a realidade em que me encontro agora.
Não adianta chorar. Após um tempo acabei percebendo que não vale a pena. Não é orgulho. As lágrimas que ameaçavam cair, abraçaram a vontade de ficar ali, secas. Sem ninguém ao lado, nem que esse alguém fosse um simples lenço.

quarta-feira, 23 de março de 2011

"Espelho Naciremistico"

Um texto que vale muuuito a pena ler, extremamente interessante, e no final, você vai se surpreender...


RITOS CORPORAIS ENTRE OS NACIREMA
Horace Miner





O antropólogo está tão familiarizado com a diversidade das formas de comportamento que diferentes povos apresentam em situações semelhantes, que é incapaz de surpreender-se mesmo  em face dos costumes mais exóticos. De fato, se nem todas as combinações logicamente possíveis de comportamento foram ainda descobertas, o antropólogo bem pode conjeturar que elas devam existir em alguma tribo ainda não descrita. Deste ponto de vista, as crenças e práticas mágicas dos Nacirema apresentam aspectos tão inusitados que parece apropriado descrevê-los como exemplo dos extremos a que pode chegar o comportamento humano.

Foi o Professor Linton, em 1936, o primeiro a chamar a atenção dos antropólogos para os rituais dos Nacirema, mas a cultura desse povo permanece insuficientemente compreendida ainda hoje. cccPouco se sabe sobre sua origem, embora a tradição relate que vieram do leste. Conforme a mitologia dos Nacirema, um herói cultural, Notgnihsaw, deu origem  à sua nação; ele é, por outro lado, conhecido por duas façanhas de força: ter atirado um colar de conchas, usado pelos Nacirema como dinheiro, através do rio Po- To- Mac e ter derrubado uma cerejeira na qual residiria o Espírito da Verdade.

A cultura Nacirema caracteriza-se por uma economia de mercado altamente desenvolvida, que evolui em um rico habitat. Apesar do povo dedicar muito do seu tempo às atividades econômicas, uma grande parte dos frutos deste trabalho e uma considerável porção do dia são dispensados  em atividades rituais. O foco destas atividades é o corpo humano, cuja aparência e saúde surgem como o interesse dominante no ethos deste povo. Embora tal tipo de interesse não seja, por certo, raro, seus aspectos cerimoniais e a filosofia a eles associadas são singulares.

A crença fundamental subjacente a todo o sistema parece ser a de que o corpo humano é repugnante e que sua tendência natural  é para a debilidade e a doença. Encarcerado em tal corpo, a única esperança do homem é desviar estas características através do uso das poderosas influências do ritual e do cerimonial. Cada moradia tem um ou mais santuários devotados a este propósito. Os indivíduos mais poderosos desta sociedade têm muitos santuários em suas casas e, de fato, a alusão à opulência de uma casa, muito freqüentemente, é feita em termos do número de tais centros rituais que possua. Muitas
casas são construções de madeira, toscamente pintadas, mas as câmeras de culto das mais ricas têm paredes de pedra. As famílias mais pobres imitam as ricas, aplicando placas de cerâmica  às paredes de seu santuário.

Embora cada família tenha pelo menos um de tais santuários, os rituais a eles associados não são cerimônias familiares, mas sim cerimônias privadas e secretas. Os ritos, normalmente, são discutidos apenas com as crianças e, neste caso, somente durante o período em que estão sendo iniciadas em seus mistérios. Eu pude, contudo, estabelecer contato suficiente com os nativos para examinar estes santuários e obter descrições
dos rituais.

O ponto focal do santuário é uma caixa ou cofre embutido na parede. Neste cofre são guardados os inúmeros encantamentos e poções mágicas sem os quais nenhum nativo acredita que poderia viver. Tais preparados são conseguidos através de uma serie de profissionais especializados, os mais poderosos dos quais são os médicos-feiticeiros, cujo auxilio deve ser recompensado com dádivas substanciais. Contudo, os médicos- feiticeiros não fornecem a seus clientes as poções de cura; somente decidem quais devem ser seus ingredientes e então os escrevem em sua linguagem antiga e secreta. Esta escrita é entendida apenas pelos médicos-feiticeiros e pelos ervatários, os quais, em troca de outra dádiva, providenciam o encantamento necessário.

Os Nacirema não se desfazem do encantamento após seu uso, mas os colocam na caixa-de-encantamento do santuário doméstico. Como tais substâncias mágicas são especificas para certas doenças e as doenças do povo, reais ou imaginárias, são muitas, a caixa-de-encantamentos está geralmente a ponto de transbordar. Os pacotes mágicos são tão numerosos que as pessoas esquecem quais são suas finalidades e temem usá-los de novo. Embora os nativos sejam muito vagos quanto a este aspecto, só podemos concluir que aquilo que os leva a conservar todas as velhas substâncias é a idéia de que sua presença na caixa-de-encantamentos, em frente à qual são efetuados os ritos corporais, irá, de alguma forma, proteger o adorador.

Abaixo da caixa-de-encantamentos existe uma pequena pia batismal. Todos os dias cada membro da família, um após o outro, entra no  santuário, inclina sua fronte ante a caixa-de-encantamentos, mistura diferentes tipos de águas sagradas na pia batismal e procede a um breve rito de ablução. As  águas sagradas vêm do Templo da Água da comunidade, onde os sacerdotes executam elaboradas cerimônias para tornar o líquido ritualmente puro.

Na hierarquia dos mágicos profissionais, logo abaixo dos médicos-feiticeiros no que diz respeito ao prestígio, estão os especialistas cuja designação pode ser traduzida por "sagrados-homens-da-boca". Os Nacirema têm um horror quase que patológico, e ao mesmo tempo fascinação, pela cavidade bucal, cujo estado acreditam ter uma influência sobre todas as relações sociais. Acreditam que, se  não fosse pelos rituais bucais seus dentes cairiam, seus amigos os abandonariam e seus namorados os rejeitariam. Acreditam também na  existência de uma forte relação entre as características orais e as morais: Existe, por exemplo, uma ablução ritual da boca para  as crianças que se supõe aprimorar sua fibra moral.

O ritual do corpo executado diariamente por cada Nacirema inclui  um rito bucal. Apesar de serem tão escrupulosos no cuidado bucal, este rito envolve uma prática que choca o estrangeiro não iniciado, que só pode considerá-lo revoltante. Foi-me relatado que o ritual consiste na inserção de um pequeno feixe de cerdas de porco na boca juntamente com certos pós mágicos, e em movimentá-lo então numa série de gestos altamente formalizados.

Além do ritual bucal privado, as pessoas procuram o mencionado sacerdote-da-boca uma ou duas vezes ao ano. Estes profissionais  têm uma impressionante coleção de instrumentos, consistindo de brocas, furadores, sondas e aguilhões. O uso destes objetos no exorcismo dos demônios bucais envolve, para o cliente, uma tortura ritual quase inacreditável.  O sacerdote-da-boca abre a boca do cliente e, usando os instrumentos acima citados, alarga todas as cavidades que a degeneração possa ter produzido nos dentes. Nestas cavidades são colocadas substâncias mágicas. Caso não existam cavidades naturais nos dentes, grandes seções de um ou mais dentes são extirpadas  para que a substância natural possa ser aplicada. Do ponto de vista do cliente, o propósito destas aplicações é tolher a degeneração e  atrair amigos. O caráter extremamente sagrado e tradicional do rito evidencia-se pelo fato de os nativos voltarem ao sacerdote-da-boca ano após ano, não obstante o fato de seus dentes continuarem a degenerar.

Esperemos que quando for realizado um estudo completo dos Nacirema haja um inquérito cuidadoso sobre a estrutura da personalidade destas pessoas, Basta observar o fulgor nos olhos de um sacerdote-da-boca, quando ele enfia um furador num nervo exposto, para se suspeitar que este rito envolve certa dose de sadismo. Se isto puder ser provado, teremos um modelo muito interessante, pois a maioria da população demonstra tendências masoquistas bem definidas.

Foi a estas tendências que o Prof. Linton (1936) se referiu na discussão de uma parte específica dos ritos corporal que é desempenhada apenas por homens. Esta parte do rito envolve raspar e lacerar a superfície da face com um instrumento afiado. Ritos especificamente femininos  têm lugar apenas quatro vezes durante cada mês lunar, mas o que lhes falta em freqüência é compensado em barbaridade. Como parte desta cerimônia, as mulheres usam colocar suas cabeças em pequenos fornos por cerca de uma hora. O aspecto teoricamente interessante é que um povo que parece ser preponderantemente masoquista tenha desenvolvido especialistas sádicos.

Os médicos-feiticeiros têm um templo imponente, ou latipsoh, em cada comunidade de certo porte. As cerimônias mais elaboradas, necessárias para tratar de pacientes muito doentes, só podem ser executadas neste templo. Estas cerimônias envolvem não apenas o taumaturgo, mas um grupo permanente de vestais que, com roupas e toucados específicos, movimentam-se serenamente pelas câmaras do templo.

As cerimônias latipsoh são tão cruéis que é de surpreender que uma boa proporção de nativos realmente doentes que entram no templo se recuperem. Sabe-se que as crianças pequenas, cuja doutrinação ainda é incompleta, resistem  às tentativas de levá-las ao templo, porque "é lá que se vai para morrer". Apesar disto, adultos doentes não apenas querem mas anseiam por sofrer os prolongados rituais de purificação, quando possuem recursos para tanto. Não importa quão doente esteja o suplicante ou quão grave seja a emergência, os guardiões de muitos templos não admitirão um cliente se ele não puder dar uma  dádiva valiosa para a administração. Mesmo depois de ter-se conseguido a admissão, e sobrevivido às cerimônias, os guardiães não permitirão ao neófito abandonar o local se ele não fizer outra doação.

O suplicante que entra no templo é primeiramente despido de todas as suas roupas. Na vida cotidiana o Nacirema evita a exposição de seu corpo e de suas funções naturais. As atividades excretoras e o banho, enquanto parte dos ritos corporais, são realizados apenas no segredo do santuário doméstico. Da perda súbita do segredo do corpo quando da entrada no latipsoh, podem resultar traumas psicológicos. Um homem, cuja própria esposa nunca o viu em um ato excretor, acha-se subitamente nu e auxiliado por uma vestal, enquanto executa suas funções naturais num recipiente sagrado. Este tipo de tratamento cerimonial é necessário porque os excreta são usados por um adivinho para averiguar o curso e a natureza da enfermidade do cliente. Clientes do sexo feminino, por sua vez, têm seus corpos nus submetidos ao escrutínio, manipulação e aguilhadas dos médicos-feiticeiros.

Poucos suplicantes no templo estão suficientemente bons para fazer qualquer coisa além de jazer em duros leitos. As cerimônias diárias, como os ritos do sacerdote-da-boca, envolvem desconforto e tortura. Com precisão ritual as vestais despertam seus miseráveis fardos a cada madrugada e os rolam em seus leitos de dor enquanto executam abluções, com os movimentos formais nos quais estas virgens são altamente treinadas. Em outras horas, elas inserem bastões mágicos na boca do suplicante ou o forçam a engolir substâncias que se supõe serem curativas. De tempos em tempos o médico-feiticeiro vem ver seus clientes e espeta agulhas magicamente tratadas em sua carne. O fato de que estas cerimônias do templo possam não curar, e possam mesmo matar o neófito, não diminui de modo algum a fé das pessoas no médico feiticeiro.

Resta ainda um outro tipo de profissional, conhecido como um "ouvinte". Este "doutor-bruxo" tem o poder de exorcizar os demônios que se alojam nas cabeças das pessoas enfeitiçadas. Os Nacirema acreditam que os pais enfeitiçam seus próprios filhos; particularmente, teme-se que as mães lancem uma maldição sobre as crianças enquanto lhes ensinam os ritos corporais secretos. A contra-magia do doutor bruxo é inusitada por sua carência de ritual. O paciente simplesmente conta ao "ouvinte" todos os seus problemas e temores, principalmente pelas dificuldades iniciais que consegue rememorar. A memória demonstrada pelos Nacirema  nestas sessões de exorcismo é verdadeiramente notável. Não é incomum  um paciente deplorar a rejeição que sentiu, quando bebê, ao ser desmamado, e uns poucos indivíduos reportam a origem de seus problemas aos feitos traumáticos de seu próprio nascimento.

Como conclusão, deve-se fazer referência a certas práticas que têm suas bases na estética nativa, mas que decorrem da aversão profunda ao corpo natural e suas funções. Existem jejuns rituais para tornar magras pessoas gordas, e banquetes cerimoniais para tornar gordas pessoas magras. Outros ritos são usados para tornar maiores os seios das mulheres que os têm pequenos e torná-los menores quando são grandes. A insatisfação geral com o tamanho do seio é simbolizada no fato de a forma ideal estar virtualmente além da escala de variação humana. Umas poucas mulheres, dotadas de um desenvolvimento hipermamário quase inumano, são tão idolatradas que podem levar uma boa vida simplesmente indo de cidade em cidade e permitindo aos embasbacados nativos, em troca de uma taxa, contemplarem-nos.

Já fizemos referência ao fato de que as funções excretoras são ritualizadas, rotinizadas e relegadas ao segredo. As funções naturais de reprodução são, da mesma forma, distorcidas. O intercurso sexual é tabu enquanto assunto, e  é programado enquanto ato. São feitos esforços para evitar a gravidez, pelo uso de substâncias mágicas ou pela limitação do intercurso sexual a certas fases da lua. A concepção é na realidade, pouco freqüente. Quando grávidas as mulheres vestem-se de modo a esconder o estado. O parto tem lugar em segredo, sem amigos ou parentes para ajudar, e a maioria das mulheres não amamenta seus rebentos.

Nossa análise da vida ritual dos Nacirema certamente demonstrou ser este povo dominado pela crença na magia. É difícil compreender como tal povo conseguiu sobreviver por tão longo tempo sob a carga que impôs sobre si mesmo. Mas até costumes tão exóticos quanto estes aqui descritos ganham seu real significado quando são encarados sob o ângulo relevado por Malinowski, quando escreveu:

"Olhando de longe e de cima de nossos altos postos de segurança na civilização desenvolvida, é fácil perceber toda a crueza e irrelevância da magia. Mas sem seu poder de orientação, o homem primitivo não poderia ter dominado, como o fêz, suas dificuldades práticas, nem poderia ter avançado aos estágios mais altos da civilização"





Não sei se perceberam, mais este texto foi escrito por um homem olhando para o espelho, observando sua propria figura e seu estilo de vida, "Nacirema" ao contrario se pronuncia: american, significando o homem que vive nos EUA e também não sei se perceberam, mas no inicio fala a localização desta tribo:"Trata-se de um grupo norte-americano que vive no território entre os Cree do Canadá, os Yaqui e os Tarahumare do México, e os Carib e Arawak das Antilhas".
Essa localização aponta justamente para os EUA, revelando a verdadeira origem dos Nacirema, um povo "bizarro pra burro" que na verdade é uma versão com nomes trocados, de nós mesmos.

segunda-feira, 21 de março de 2011

"Reenquadrando suas escolhas"

Parte IContam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.
A primeira era forte e valente,
assim logo ao cair nadou até a borda do copo,
mas como a superfície era muito lisa e
ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.
Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou,
parou de nadar e de se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte,
era tenaz, e, por isto continuou a se debater,
a se debater e a se debater por tanto tempo, que,
aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação,
foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga,
onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e
dali levantar vôo para algum lugar seguro.

Durante anos, ouvi esta primeira parte da história
como um elogio à persistência, que, sem dúvida,
é um hábito que nos leva ao sucesso, no entanto...
Parte II

Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente,
novamente caiu no copo.
Como já havia aprendido em sua experiência anterior,
começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira
de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
"Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo".

A mosca tenaz não lhe deu ouvidos,
baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e,
continuou a se debater e a se debater, até que,
exausta afundou no copo "cheio de água".
Muitos de nós, baseados em experiências anteriores,
deixamos de notar as mudanças no ambiente
e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados
esperados até que afundamos no nossa própria falta de visão.
Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que
quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e,
assim, perdemos a oportunidade de "reenquadrar"
nossa experiência e ficamos paralisados,
presos aos velhos hábitos, com medo de errar.

"Reenquadrar" é permitir-se olhar a situação atual como
se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos.

"Reenquadrar" é buscar ver através de novos ângulos,
de forma a perceber que, fracasso ou sucesso,
tudo pode ser encarado como aprendizagem.
Desta forma, todo o medo se extingue e toda experiência é como
uma nova porta que pode nos levar à energia que precisamos,
à motivação de continuar buscando o que queremos,
à auto-estima que nos sustenta.

Livro Aberto



Eu gosto de livro, dos livros.
Livros abertos, livros fechados, 
e até os lacrados, intocáveis.
Gosto da capa, das capas.
Do formato, em qualquer estado.

Dos prefácios, das palavras fáceis.
Das orelhas e, lombadas.
Da capa dura, da brochura, espiral.
Livros de romance, contos e espiritual.

Poemas, crônica e policial. 
Das primeiras paginas,
dos dados de catalogação, Copyright.
Eu gosto dos agradecimentos,
das homenagens e dedicatórias,
dos índices, apêndices, das paginas do miolo.

Do papel em que passo o olho,
dos escritores e escritoras,
dos poetas e das poesias.
Eu gosto do que lia, escrevia.
Eu gosto de livro, dos livros. 

Da folha em branco.
Da escrivaninha, de um orador, do computador.
Da folha com linha nasce o mais ilustre, filho do homem.
És livre, tornando a realização, de toda sua existência.
O livro vem de dentro, não vem do ventre.
Vem do coração, vem da mente.
Deixe-o perto, deixe o livro aberto.


Por Germano Gonçalves Arrudas






Observe e me responda, o que pensa?
Se você achou uma coisa muito boba, mais gosta de livros, se engana, pois quem gosta de livros, sabe olhar para pagina e entender que na verdade ela é a continuação da anterior...
Quem olhou para o texto, entendeu, e ao mesmo tempo apreciou a linguagem imposta não vai precisar da minha próxima dica...


Quem não gosta de livros, odeiiiia livros ou quer aprender a ler, entre no blog abaixo:
http://livroslegaisdeler.blogspot.com/2010/02/cinco-dicas-para-gostar-de-ler.html

Neste blog, voce achará uma diversidade de livros e dicas, que levará voce até o resultado esperado...
Espero que tenham gostado ^^

Ass: Vinih K.

Olá, meu nome é Sara,


O meu nome é ”Sara”

Tenho 3 anos
Os meus olhos estão inchados,
Não consigo ver.

Eu devo ser estúpida,Eu devo ser má,
O que mais poderia pôr o meu pai em tal estado?
Eu gostaria de ser melhor,
Gostaria de ser menos feia.
Então, talvez a minha mãe me viesse sempre dar miminhos.

Eu não posso falar,Eu não posso fazer asneiras,
Senão fico trancada todo o dia.
Quando eu acordo estou sozinha,
A casa está escura,
Os meus pais não estão em casa.

Quando a minha mãe chega,Eu tento ser amável,
Senão eu talvez levaria
Uma chicotada à noite.

Não faças barulho!Acabo de ouvir um carro,
O meu pai chega do bar do Carlos.

Ouço-o dizer palavrões.Ele chama-me.
Eu aperto-me contra o muro.

Tento-me esconder dos seus olhos demoníacos.Tenho tanto medo agora,
Começo a chorar.

Ele encontra-me a chorar,Ele atira-me com palavras más,
Ele diz que a culpa é minha, que ele sofra no trabalho.

Ele esbofeteia-me e bate-me,E berra comigo ainda mais,
Eu liberto-me finalmente e corro até à porta.

Ele já a trancou.Eu enrolo-me toda em bola,
Ele agarra em mim e lança-me contra o muro.

Eu caio no chão com os meus ossos quase partidos,E o meu dia continua com horríveis
palavras…
‘Eu lamento muito!’, eu grito
Mas já é tarde de mais
O seu rosto tornou-se num ódio inimaginável.
O mal e as feridas mais e mais,
‘Meu Deus por favor, tenha piedade!
Faz com que isto acabe por favor!’
E finalmente ele pára, e vai para a porta,

Enquanto eu fico deitada,Imóvel no chão.

O meu nome é ‘Sara’Tenho 3 anos,
Esta noite o meu pai *matou-me*..

Existem milhões de crianças que assim como a ‘Sara’ são mortos. E tu podes ajudá-los ou não…

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Os poetas.. lindo

Os poetas

Poetas são homens
São homens sem dor
São homens sensiveis
Alegres e de bem humor
São homens inteligentes
Que tem muito pra dar

São sonhadores
Que facil podem se apaixonar
O amor é a vida destes homens carentes
Que são todos poetas
E usam muito a mente

Com seus poemas fantasticos
Podem conquistar
O amor
A paz
E a alegria vai reinar

Os poetas tentam descubrir o valor
Da vida, do sentimento
E do amor

São homens discretos
Com mascaras na frente
Mas quando tira é uma pessoa fantasticamente
Alegre e amoroso

Os poetas são os filósofos da vida
que cantam e reescrevem pra dar nova lida
São caros reis que reinam em seus poemas

O poeta é um rei que reina em seu canto sozinho
Acompanhado de inspirações
Sentimentos, ou até duidas marcas de lamentos

Poetas são pessoas que tentam se expressar
Para plantar o amor e depois colhe-lo em forma de gratidão
No crepusculo de um dia de inverno...